Notícia de Jornal - Atividades de Artes para o 8.º EJA

sala de aula


EMEFEM Luiz Joaquim dos Santos
Componente Curricular: Artes
Professora: Luciene
Turma: 8.º EJA
Semana 1 - Aula 01: 18 / 05 / 2020
Tema: Covid-19 (Coronavírus)

O B S E R V A Ç Ã O:

- Copie todo o texto e o exercício no seu caderno.
- Não será preciso enviar foto do exercício respondido, pois você deverá respondê-lo no formulário que se encontra nesta postagem.
- Após responder ao questionário, clique em ENVIAR.


LEITURA E INTERPRETAÇÃO

Coronavírus: entenda como são afetados profissionais do teatro, da música, da literatura, do audiovisual e das artes visuais


Cada área da cultura é impactada de maneira diferente, mas grave, pelas restrições

Não há palco para se apresentar, não há galeria aberta para expor, não há feira para autografar e abraçar o público. É desolador o cenário para a classe artística em meio à pandemia do coronavírus. Com o cancelamento de atividades para evitar aglomerações, multiplicam-se incertezas sobre como os profissionais da cultura irão se manter financeiramente no período de quarentena.

1 - Artes visuais


O artista sofre duplamente neste período de isolamento involuntário, conforme Lisiane Rabello, presidente da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, pois, sua obra precisa do público para ser vista e, portanto, ficar completa. 

– A arte na gaveta não existe – afirma Lisiane, em depoimento escrito junto com o artista Leandro Selister. 

Os dois também destacam que alguns artistas estão achando soluções alternativas, realizando exposições online ou dando cursos virtuais, mas a grande maioria não tem esses recursos.

– Alguns têm seus clientes cativos, muito poucos na verdade, além da crise proporcionada pela pandemia, já existia a crise econômica e o investimento em arte e cultura vem diminuindo progressivamente – apontam.

Como ressalta a artista Laura Cattani, o acesso aos materiais fica limitado, e o contato com fornecedores e parceiros é interrompido ou prejudicado, o que deixa inviável a execução de muitos trabalhos.

– Várias obras com as quais trabalhamos, como as instalações, precisam de uma experiência presencial. Me parece que é mais difícil para o público perceber esse impacto quando comparado ao de um show cancelado, onde as relações entre realização do trabalho, envolvimento financeiro e experiência do usuário são muito mais claras – ressalta.

2 - Teatro


O presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos de Diversões do Rio Grande do Sul (SATED/RS), Fábio Cunha, lamenta que o setor está sendo afetado de maneira drástica.

– Está todo mundo muito apavorado. A grande maioria ganha por diária, a bilheteria pode determinar o quanto ganham – assinala.

De acordo com Cunha, deveria haver uma medida emergencial do poder público que atenda ao trabalhador autônomo e que vive de arte, que se estenda também ao iluminador, ao cenógrafo, aos técnicos de som e a outros profissionais envolvidos.

3 - Audiovisual


A presidente da Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos (APTC), Daniela Strack, aponta que o setor audiovisual já vem sofrendo uma recessão muito forte desde 2018, com a Ancine tendo as atividades reduzidas e muitos projetos estacionados em etapas variadas. Portanto, a crise do coronavírus agrava a situação de profissionais que atravessam um momento de incertezas.

– A crise é muito grave para o setor audiovisual porque trabalhamos com profissionais que têm especificidades entre o técnico e o artístico. Por exemplo, eletricistas, produtores de objetos e diretores de arte. São pessoas que trabalham em sets de filmagem e que, provavelmente, não vão ser contemplados nas medidas artísticas de proteção aos artistas que as secretarias de cultura têm pensado, como transmissões online ou editais que contemplem divulgar obras audiovisuais online – explica.

4 - Música 


Apesar das apresentações realizadas por streaming na web, além de festivais promovidos nas redes sociais, a situação é catastrófica para os músicos. Conforme Rodrigo Lentino, presidente da Associação dos Músicos do Estado do Rio Grandes do Sul (Assmurs), as principais preocupações do segmento são no sentido da própria sobrevivência dos profissionais e seus dependentes.

– As medidas necessárias adotadas de cancelamento de shows, restrições à bares e restaurantes, assim como a necessidade de isolamento social, obviamente afetaram diretamente os músicos em sua totalidade. Principalmente aqueles que tinham e têm o seu exercício profissional como única fonte de renda, estão todos sem o mínimo rendimento financeiro – lamenta. 

5 - Literatura 


Embora o isolamento possa ser uma matéria-prima da criação, o presidente da Associação Gaúcha de Escritores (AGES), Alexandre Brito, aponta que o aperto fiscal deve comprometer inúmeros programas de incentivo à leitura e adoções de livros pelo interior do Estado.

– Estes eventos e programas, conjugados, são responsáveis pela circulação de um número importante de livros e autores que fazem a riqueza cultural e econômica da cadeia do livro. As livrarias e as pequenas editoras especialmente, que tanto têm contribuído e arejado a cena literária gaúcha, apresentando novos escritores e escritoras, também sofrerão enormemente – avalia.

EXERCÍCIOS SOBRE O TEXTO
Entrega até o dia 25 / 05 / 2020

- Responda ao questionário e não esqueça de clicar em ENVIAR:

Bons estudos

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